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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tragédia - 2º ato.

..."Meus pés! Percebo-os encharcados!Percebo-os, não os sinto, assim como não me sinto mais neste mundo...
Eu... culpado....
Novamente só no mundinho que criei para me esconder de todos!
Mas desta vez algo está diferente, ele não é mais apenas meu!
Há por aqui tantas coisas que antes não existiam...
Foi você quem plantou essas flores !?
São sementes tão profundas...
Eu não sei se estou mais sozinho"...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Tragédia - 1° ato.

...”Aquele quarteirão me pareceu o mais longo, escuro e frio que já andara até então; a chuva que se anunciava desde as primeiras horas do dia, agora caia, misturando–se ao pranto inutilmente sufocado. Tudo parecia tão inverossímil... em minha cabeça fervilhavam mil perguntas, comparando, analisando, tentando achar um ponto comum que ligasse esse e todos os meus fracassos anteriores”...

terça-feira, 23 de março de 2010

Grito minha solidão aos surdos!
incessante, inconstante,
gira, gira,
não... Para! NÃO!
Para de girar!
é minha só...
solidão....

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Devagar, divagando


Caminho pelos campos verdes dos meus sonhos,

colhendo um aqui outro acolá,

vejo alguns murcharem, e outros crescendo que dá gosto!


Lembro, com certa dose de saudosismo, dos que já desisti de cultivar;

efêmeros, frágeis, mas que me levaram a procurar espécies mais frutíferas...

Sonhos cultivados coletivamente, sonhos egoístas, românticos, profissionais , tem tanta variedade...

O estranho é que tem certa espécie que insiste em crescer. Não adianta podar nem nada...

Acho que nunca encontrei as raízes desses...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Retalhos

Noite insone, remexendo,
procurando o passado em velhas gavetas empoeiradas.
E não é que estou lá!?
Em cada desenho, em cada palavra rabisacada com insegurança,
partes de um quebra- cabeça
que refaz com perfeição meus passos até então!