Sempre eu,
Sempre a sangrar
Por becos escuros
Errando...
Entre escombros
Me esgueirando.
Já não mais creio,
E a sua crença me ofende.
Profunda-mente
Que não me dá descanso.
Na boca sempre o ranso,
Do escarro(sangue)
Que sucede o beijo,
Que nunca veio.
Augusto...
Hoje sou sombra,
de tudo que poderia ter sido.
Sou!
Só o que penso me limita
Às dores
De estar aqui!