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quinta-feira, 4 de maio de 2017

Sempre eu,

Sempre a sangrar

Por becos escuros

Errando...

Entre escombros

Me esgueirando.

Já não mais creio,

E a sua crença me ofende.

Profunda-mente

Que não me dá descanso.

Na boca sempre o ranso,

Do escarro(sangue)

Que sucede o beijo,

Que nunca veio.

Augusto...

Hoje sou sombra,

de tudo que poderia ter sido.

Sou!

Só o que penso me limita

Às dores

De estar aqui!

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